quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Violetas na Janela

Violetas na janela.

Janelas infinitas.

Infinitas janelas.

Janela da alma.

Alma na janela.

Janela dos sonhos...

Tributo aos Pais



ABA Pai

Mãe ABA

Nossas raízes eternas fincadas com força.

Embrenhadas terra a dentro,

Tecendo chão, tapete...

Nossas árvores altaneiras e gigantes...

Jatobás, jequitibás, carvalho...

Sombras uterinas eternas.

Nossos princípios, meio e fim.

Nossa história.

Tributo a Vicent Vangogh

Amarelo.

Amarelão.

Amarelinho.

Laranja.

Laranjadão.

Matizes, nuances mil...

Você me bordou, retratou.

Inconfundível, especial me tornei.

Eu me nego, recuso.

Depois que você se foi, não suporto mais ser artista.

Tempo, melhor remédio

Difícil medir:

Um quilo, três metros, uma arroba.

Uma penca, uma dúzia.

Um monte, montão.

Um punhado, um dedal.

Dias, horas, anos, séculos...

Difícil dimensionar.

Tempo melhor remédio.

Tempo, temporalidade.

Tempo, eternidade, piscar de olhos.

Só a historicidade do ser humano nos

dá a dimensão visível, palpável, sentida, vivida...

Surpresa

Na ponta dos pés.

Escondida,

Mansa,

Devagar,

Devagarinho,

Transparente,

Invisível,

Chego.

Embrulhada,

Enlaçada.

Moro na gruta do copo-de-leite.

Venho no inverno das montanhas aveludadas,

Do capim gordura.

Pura emoção!

Surpresa!